Pessoal, abaixo se encontra a ata da nossa última reunião sobre o Eixo Estado (02/03).
Houve problema na Casa Hoffmann, e a nossa reunião acabou durando somente 1h. Mesmo com o tempo curto foi bom para compreendermos melhor sobre o Eixo Estado. Muito obrigado ao Ulisses Galetto e a Marcella Souza que esclareceram sobre o assunto.
Agora a fase importante: enviar suas sugestões via formulário on-line.
Postamos no nosso blog da setorial o trecho do Eixo Estado do Plano Setorial Nacional de Dança. Esse texto ajudará a organizar os pensamentos e nossas necessidades de maneira mais clara.
O resumo que a Marcella fez sobre o tema também é importante. Se puderem, favor ler também. Segue o link: http://goo.gl/yfw39M
Até o momento, temos apenas 12 contribuição on-line (é muito pouco).
Vamos participar enviando diagnósticos, anseios e soluções para a dança no seu bairro/cidade.
Contamos com a sua colaboração.
Abraços.
Setorial de Dança de Curitiba
ATA DA REUNIÃO DA SETORIAL DE DANÇA
DATA: 02 de março de 2016
LOCAL: Casa Hoffmann - R. Claudino dos Santos, Nº58, Largo da Ordem, Curitiba - Pr
HORÁRIO: 19h às 20h (4ª feira)
Secretária: Marcella de Souza Carvalho
Aos 02 dias do mês de março de 2016, reuniram-se na Casa Hoffmann, sito à Rua Claudino dos Santos, nº 58, coordenadores da Setorial de Dança e membros da comunidade em geral interessados na área da Dança, para debater sobre a elaboração do Plano Setorial de Dança – componente do Plano Municipal de Cultura de Curitiba. No primeiro momento, Sandra Mara, da Fundação Cultural de Curitiba, fez uma fala de apresentação e informou que a apresentação do Plano Setorial de Dança para o Conselho Municipal de Cultura ficou agendado para 24 de maio de 2016, juntamente com a Setorial de Teatro. Explicou ainda que além do documento do Plano, deveremos elaborar outro documento intitulado: “Metas do Plano Municipal e as perspectivas dos espaços de equipamentos, projetos e programas da FCC”. Adriano Esturilho colaborou para explicar o que seria este documento. Yiuki questionou sobre a minuta do Plano Municipal de Curitiba, quando será disponibilizada pela FCC. Sandra respondeu que o documento está sendo finalizado para ser entregue à Câmara. Loa deu os encaminhamentos passando a palavra para Ulisses Galleto, convidado para fazer uma fala sobre o tema da reunião: EIXO ESTADO. Ulisses se apresentou e fez referência ao texto da Marcella, disponibilizado no blog da Setorial como resumo do tema para reunião, e que pautou sua fala também por este texto. Falou sobre a questão pública e privada com relação ao Estado, enfatizou que a Lei do Sistema Municipal de Cultura até hoje não foi encaminhada para aprovação, um ano e meio após chancelada pela Conferência Municipal, e que isso é gravíssimo, temos que nos posicionar a respeito, inclusive porque sem a Lei do Sistema, este Plano que estamos construindo de nada vai valer. Passou dados numéricos sobre orçamento para cultura na cidade e como essa desvalorização também é alarmante. Ressaltou a importância da capacitação e de que o Estado tem o dever de conduzir políticas culturais, e não repassar isso para a sociedade civil. Tem que agir e agir qualificadamente, pois é para isso que o gestor está lá. Fez a leitura de um texto (Anexo A) e ressaltou o incentivo ao mercado consumidor e a presença da mídia nas nossas pautas, pois ela é essencial para o fomento cultural, assim como a educação, que deve andar lado a lado e ser incentivada juntamente com a cultura. Marcella fez uma fala explicando o contexto do Plano Setorial que estamos criando dentro do Sistema Nacional de Cultura. Loa deu os encaminhamentos para ouvirmos os presentes. Yiuki ressaltou a importância do preenchimento do formulário online (apenas 12 até o momento) e divulgação da campanha e da necessidade de qualificação na gestão e espaço de representatividade na FCC e em outras instâncias. Octávio Nassur falou sobre como precisamos ‘equalizar a régua’ das pautas atuais entre poder público e sociedade. Não temos bons projetos hoje, falta qualificação para escrita de projetos, e a área da dança mais parece ser um hobby do que realmente profissional, é necessário rever essa conjuntura, a dança não trata o público como cliente, não há hoje um mailing, uma coligação dos grupos, articulação etc. Deu exemplos de projetos seus e falou que não se pode mais permitir que vagas não sejam preenchidas e que dinheiro vá para fundos perdidos. Rosemeri pontuou sobre a valorização das especificidades da área da dança e lembrou, juntamente com Carmen, que o mecenato não é julgado por uma banca específica de dança. Milzi informou que deveríamos encerrar em virtude do horário que seria ocupado o local por um grupo. Agradecimentos finais e assinatura de lista de presenças.
ANEXO A:
“As políticas culturais se baseiam em três constatações. A primeira mostra que as indústrias culturais são um ramo importante da economia. Elas criam empregos. A cultura em sentido amplo (educação, comunicações, know-how) é um fator de desenvolvimento econômico. A segunda constatação é que o setor das indústrias da cultura inclui a mídia. E é a mídia que permite que grupos privados e o Estado exerçam um maior ou menor controle sobre a comunicação cultural e a informação. A terceira constatação é que a transmissão das tradições culturais se apóia no patrimônio herdado do passado. Para conservar sua identidade, os grupos e as nações devem manter, cultivar, renovar seu patrimônio. A transmissão cultural está estreitamente ligada à educação. (...) Estes são os três aspectos de qualquer política cultural: a) desenvolvimento econômico, b) promoção e controle da informação-comunicação, c) socialização dos indivíduos e transmissão do patrimônio cultural e de identidade.”
(WARNIER, Jean-Pierre. A mundialização da Cultura. Bauru (SP): EDUSC, 2003.
LISTA DE CHAMADA
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